quinta-feira, 30 de junho de 2011

Queria poder ver a cor sumindo da ponta dos meus dedos... Queria ver o brilho sumir do meu rosto, dos meus olhos. Queria ver os meus sentidos desaparecendo e eu me tornando apenas mais um corpo morto, mais um peso morto. Queria saber como é descansar para sempre, longe de todo o barulho, de toda a dor, e de toda a sujeira do mundo. Queria poder me ver tornando-me terra, alimentando bactérias, me desfazendo, e tornando parte do corpo do mundo. Eu seria esquecida pelo tempo, e enfim deixaria de ser lembrada pelas pessoas. Ah, as pessoas, queria que estas desaparecessem, se transformassem em pó, e que o vento fosse o irmão, que limparia o mundo da imundice humana, tornando-o enfim puro.
by: Eveline

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Imagine nós dois, eu e você, daqui a alguns anos, morando juntos. Não precisaríamos ser namorados, nem casados, nem nada disso. Apenas amigos. E nós seriamos felizes, eu e você. Fotos de nós dois estariam espalhadas pela casa. Fotos suas no meu quarto, fotos minhas no seu quarto. Mas nós dormiríamos juntos. Pelo simples fato de eu te querer por perto, e você me querer também. Pelo simples fato do seu quarto estar bagunçado de mais e a minha cama ser perfeita para nós dois. Eu teria medo do escuro, sem você. E eu andaria apenas com roupas íntimas, e você fingiria não se importar. E eu fingiria acreditar. Eu fugiria de você, correndo pela casa, rindo, com o controle da televisão, só pra você não mudar o canal. E você me pegaria, e ficaríamos abraçados até o silêncio nos constranger. Nossos sábados a noite seriam nostálgicos, olharíamos todos tipos de filme, atiraríamos pipocas um no outro e pediríamos uma pizza. Nostálgicos e perfeitos, porque depois dormiríamos abraçados, no sofá da sala, ao som da melodia dos créditos de um filme de romance em que eu choraria do começo ao fim, e você riria de mim e comigo. Iríamos ao supermercado uma vez por mês, comprar as mais diversas porcarias. E não nos faltaria nada. Você não se importaria com as minhas roupas espalhadas pela casa e pelo seu quarto. Eu não me importaria com a sua bagunça diária, nem com a sua toalha de banho atirada pelos cantos. Nos domingos à tarde, ficaríamos na sacada do nosso apartamentinho no 3º andar, tomando coca e cantando músicas velhas. Olharíamos as pessoas lá em baixo, casais apaixonados, e ficaríamos em silêncio, perdidos nos nossos próprios pensamentos. Suas amigas viriam te visitar, e eu choraria em silêncio, no escuro do meu quarto. Até elas irem embora e você ir dormir comigo, e perguntar se chorei. Eu negaria. Você acreditaria. Me acordaria no meio da noite, para contar um sonho que teve. E nós riríamos juntos. Me acordaria com café na cama, ou com uma rosa roubada do jardim da casa vizinha. Eu deixaria um recado sutil de amor na porta da geladeira antes de sair na segunda de manhã para visitar meus pais. Poderíamos até ter um cachorro. Poderíamos juntos, levar ele para passear. E você decidiria pintar a casa, e ela ficaria vazia, apenas com nós dois e nosso cachorro. Deitaríamos no chão, e eu perguntaria em que você estaria pensando. Você mentiria e me perguntava o mesmo. Eu mentiria. Eu iria para a universidade todo dia de manhã, enquanto você ia para seu trabalho de meio turno em uma empresa de sucesso. Você me amaria, em silêncio. Eu também te amaria, em silêncio. Em alguns anos, eu estaria me formando , e você estaria no topo da carreira. E você me levaria pra jantar e me pediria em casamento. Eu aceitaria. E seria uma linda história de amor.
(Autor desconhecido)
“Eu não me arrependo de você, eu não desisto de você, eu sempre vou estar lá quando você precisar não importa o tempo, a distância ou o espaço, a lei da física não se aplica a nós. Que me importa se às vezes, me dói um bocado? Eu tenho você. Isso vale uma vida inteira.”
"E eu ainda sou criança. Criança daquelas que se impressionam com coisas pequenas, que tem sinceridade no olhar, e não sabe de jeito nenhum mentir. Que gosta de carinho, mimo, que chora quando pessoas importantes saem, por medo de não voltarem mais. "
Menina: Mamãe, quando eu sei que um menino está realmente me amando?
Mãe: Ele vai te olhar diferente, vai até faltar aulas por você, mas quando você querer faltar, ele vai dizer pra você não fazer isso. Ele vai fazer loucuras pra te ver rir quando você quer chorar. Vai contar piadas idiotas, fazer caretas, ser um verdadeiro palhaço. Ele não vai te dar flores só no dias dos namorados, mas vai te surpreender com um buquê de flores no dia das mães, sendo que você não é mãe, e vai escrever num cartão “você não é mãe, mas um dia vai ser a mãe dos meus filhos”. Vai te ligar de madrugada, pra dizer que não consegue dormir. Vai te mandar mensagens no meio da noite, de manhã, de tarde… Ele vai errar com você, vai brigar com você, mas depois, vai dizer que te ama. Vai sentir sua falta. Mesmo que ache mil garotas lindas, você sempre vai ser a que mais brilha. Você vai ser a perfeita pra ele. E ele vai fazer de tudo pra ser perfeito pra você… E ah, a mão dele vai encaixar perfeitamente na sua. E quando vocês entrelaçarem os dedos, é como se estivessem entrelaçando os corações.
 (Umagota)

domingo, 26 de junho de 2011

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"Pela primeira vez, depois de muito tempo, eu sofri. Assim sofrer por amor, sabe? Quando a gente chora por quem a gente queria que tivesse dado certo mas não deu? É, eu que era tão forte e tão contra o amor, fiquei tão exposta que ele judiou de mim. Eu então decidi mudar, me abri pro sofrimento, essas coisas assim, de deixá-lo invadir o coração e sentir a dor… O estranho é que não era dor de coração, era dor de cabeça, eram outras dores, o coração tava lá quietinho, batendo na frequência normal de coração bater e então eu chorei, eu desabei em lágrimas e fui pro meu quarto fazer aquele mesmo pedido clichê que todo mundo faz. Aquele assim de pedir pra Deus tirar o sofrimento da gente, implorando pra que pessoas boazinhas como eu, como você até, parassem de sentir essa dor e encontrassem alguém que nos mereça. Eu ia pedir, até que me deparei com a vontade de agradecer. Então eu fechei os olhos e agradeci por todas as vezes que eu tive um coração capaz de amar e de sofrer por amor, eu agradeci porque mesmo com tantas coisas acontecendo, o meu sofrimento era pequeno diante do sofrimento daqueles que mal sabem o que é sentir. Eu agradeci por estar sentindo dor, por ter me sentido uma boba e pedi a Deus que fizesse o que ele quisesse de mim, que eu aceitaria. Eu aceitei a condição de que era pra ser assim. E a dor parou."

sexta-feira, 24 de junho de 2011

"Eu gosto da falta quando falta mais juízo em nós. E de telefone, se do outro lado é a sua voz. Adoro a pressa quando sinto sua pressa em vir me amar. Venero a saudade quando ela está pra terminar. Baby com você chegando já...
Gosto de fazer amor fora de hora .Lugares proibidos com você na estrada. Adoro surpresas sem datas. Chega mais cedo amor, eu finjo que eu não esperava...
"